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quinta-feira, 8 de março de 2012

Kiss: alguns dos músicos secretos da banda - 3ª parte

ImagemRick Derringer
Apesar de ter tocado em apenas uma faixa na discografia do Kiss (Exciter, do álbum “Lick It Up”), a contribuição de Rick Derringer é uma das mais conflituosas da história do grupo. Marcou o verdadeiro início dos problemas entre Vinnie Vincent e a dupla dinâmica Paul Stanley/Gene Simmons, pois a substituição da trilha de Vincent o deixou puto, visto que era o principal autor da música.
Rick Derringer começou cedo sua carreira na música. Aos 17 anos, já tinha um hit no primeiro lugar das paradas norte-americanas: Hang On Sloopy, com a banda The McCoys, que abriu a turnê dos Rolling Stones durante o ano de 1966. Durante a década de 1970, tocou com Edgar Winter Group e Johnny Winter, até investir em uma carreira solo prolífica e atacar como produtor e compositor.
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Robben Ford
O habilidoso guitarrista Robben Ford foi o responsável pelos solos de Rock And Roll Hell e I Still Love You. Entre os vários instrumentistas trazidos pelo produtor Michael James Jackson, Robben foi um dos que mais impressionaram, tanto que foi convidado a se juntar ao grupo. Ford recusou a proposta porque não se imaginava “viajando por toda a América e por todo o mundo”.
A carreira musical de Robben Ford começou na banda de apoio de Charlie Musselwhite, em 1967, aos 18 anos. Nos anos 1970, tocou como músico de estrada para George Harrison, até que enveredou para o gênero Jazz Fusion, montando o Yellowjackets com o já citado Jimmy Haslip. Apesar disso, nunca largou o Blues, como é possível notar em sua extensa discografia solo.
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Shelly Berg
Shelly Berg participou do famigerado álbum de reunião “Psycho Circus” tocando piano em duas faixas: I Finally Found My Way e Journey Of 1,000 Years. Pouco se sabe sobre a sua colaboração, pois declarações nunca foram feitas. Mas Berg provavelmente foi indicado pelo produtor Bruce Fairbairn.
Pianista de Jazz, Shelly Berg é formado em Música e leciona sobre o assunto na Moores School of Music, em Houston, Texas. Apesar de ter se dedicado à carreira acadêmica, Shelly participou de alguns discos, como “Psycho Circus” e o álbum póstumo “Ray Sings, Basie Swings”, de Ray Charles, onde fez todos os rearranjos para a orquestra.
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Steve Farris
Trazido pelo produtor Michael James Jackson, o guitarrista Steve Farris tocou o solo de guitarra da faixa-título do álbum “Creatures Of The Night”. Apesar de seu background distinto, Farris fez testes para ser guitarrista do Kiss, mas não convenceu os mascarados.
Pouco depois do ocorrido, Steve Farris se juntou a outros músicos de estúdio para formar o Mr. Mister, banda New Wave que fez muito sucesso na década de 1980. No fim da década de 1989, Steve deixou o grupo e voltou a ser guitarrista contratado. Participou da suposta turnê de despedida do Whitesnake, em 1997. Atualmente, se dedica à pintura. Sua discografia inclui trabalhos com Tori Amos, Eddie Money, Gary Wright, Celine Dion e Al Stewart, entre outros.
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Tom Harper
Tom Harper trabalhou como roadie na turnê do “Dynasty”. Enquanto o Kiss ensaiava as músicas que formariam o “Unmasked”, o produtor Vini Poncia pediu para que Harper aprendesse Shandi. No fim das contas, a faixa foi gravada por Tom, Paul Stanley, Anton Fig e Holly Knight – ou seja, apenas um integrante da banda.
A maior dificuldade até agora nessa lista foi encontrar informações deste músico. Tanto é que a imagem é apenas ilustrativa (risos). Mas sabe-se que sua participação foi apenas para uma demo. Gene Simmons gostou tanto de seu trabalho que preferiu deixar da forma que gravou. Informações sobre a sua carreira antes ou depois dessa gravação não foram encontradas.
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Tommy Thayer
Como músico “fantasma”, o atual guitarrista do Kiss tocou não apenas no “Psycho Circus” quase inteiro – Into The Void e You Wanted The Best foram as únicas faixas tocadas por Ace Frehley -, como também tocou violão e co-escreveu as músicas Betrayed e The Street Giveth And The Street Taketh Away, do “Hot In The Shade”. Na verdade, Thayer tocou nas demos dessas duas últimas, mas como o disco trata-se de um apanhado recauchutado de demos, a sua contribuição acabou sendo mantida. Também contribuiu com composições para “Carnival Of Souls”.
Tommy Thayer tocou em vários botecos antes de formar o Black N’ Blue em 1981. A banda fez um tímido e moderado sucesso na década de 1980 e tanto Bruce Fairbairn quanto Gene Simmons produziram dois diferentes álbuns do grupo, que acabou em 1989. Thayer trabalhou como músico de estúdio até 1994, quando foi contratado como “faz-tudo” do Kiss. Algumas de suas funções: comandar a turnê acústica Kiss Konvention Tour, dirigir o DVD “The Second Coming”, relembrar Ace Frehley de seus próprios solos em 1996, pintar o palácio de Paul Stanley e limpar as calhas da mansão de Simmons (não é mentira). Até que, finalmente, em 2002, foi contratado para ser o guitarrista da banda, ocupando até hoje o posto com muita competência.
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Vinnie Vincent
O músico que teve a passagem mais conturbada pela banda até hoje, Vinnie Vincent contribuiu para “Creatures Of The Night” antes de ser efetivado no Kiss e não foi creditado oficialmente a não ser pelas composições. Tocou nas faixas Saint and Sinner, Keep Me Comin’, War Machine e Killer, além de ter co-escrito esta última, I Still Love You e I Love It Loud. Recomendado por Dana Strum aos mascarados, conquistou a todos não apenas por ser um bom guitarrista, mas principalmente por suas habilidades como compositor.
Vinnie Vincent destacou-se por trabalhar como músico e compositor freelancer até cruzar o caminho de Gene Simmons e Paul Stanley, com quem esteve de 1982 até 1984, quando foi chutado, nada amigavelmente, da banda. Em 1986, montou o Vinnie Vincent Invasion com o já citado Dana Strum. O grupo durou até 1989, quando foi chutado do próprio projeto por seu comportamento egocêntrico e autodestrutivo. Trabalhou com o Kiss novamente no álbum “Revenge”, de 1992, mas apenas como compositor. Tentou lançar dois discos solo, “Guitars From Hell” e “Guitarmageddon”, que foram engavetados por falta de fundos, mas um EP, “Euphoria”, viu a luz do dia em 1996. Sumiu da mídia desde então, até ser preso recentemente por agredir a própria esposa. Foi solto pouco tempo depois. Mais detalhes do seu trabalho podem ser conferidos abaixo:
Não achou part 1 e part 2 procure no blog preguiçoso

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