O guitarrista Jeff “Mantas” Dunn (Venom, Mpire Of Evil) confersou ao 69 Faces Of Rock. Confira alguns dos trechos.
O legado do Venom é inquestionável.
Definitivamente, há uma herança que gerou uma influência massiva. Muitas pessoas chegam até mim e perguntam se tenho noção do que fizemos pelo Metal. É incrível.
E sempre há uma nova geração descobrindo a banda.
Sim, converso com muitos desses caras após os shows. Pais trazem os filhos, que descobriram todo esse material do passado. Muitos nem eram nascidos quando Welcome To Hell foi lançado.
Como você vê sua evolução musical?
Espero ter progredido. Tenho muito orgulho do novo álbum, ainda tenho a mesma atitude. Os reviews tem sido incríveis.
A imagem do Venom era crua, chocante, até mesmo provocadora. O quanto isso era artificial?
Sempre dissemos que gostaríamos de ser a banda que queríamos ver em um palco. Pegamos todos os clichês do Heavy Metal, colocamos em um pote e misturamos. Assim nasceu o Venom.
E o aspecto satânico?
Foi um choque de valores. Ninguém tinha ido tão longe. Eu li a bíblia satânica. Todos tínhamos interesse no lado mais obscuro. Quando era pequeno e ia à casa do meu avô, ele deixava eu ficar acordado até tarde, vendo os filmes de terror. Então, já tinha esse background. Mas não tenho crenças particulares. Penso que a religião causa mais problemas que qualquer outra coisa. Meu negócio principal é a música.
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