LRI: Muito do que você tentava fazer naquele tempo e ainda faz hoje em dia em termos de criar sucesso como dono de gravadora ou empresário ou produtor tem muito a ver com fatores externos como o rádio ou a imprensa e sei lá o que mais. Eu acho, mais uma vez, que Gene Simmons ou Alice vem à mente em termos de elemento de choque, sendo um ingrediente a mais na receita. Em 1987, o Guns N’ Roses e o grupo de rap N.W.A. preencheu minha adolescência com letras que deveriam ser descritas como misóginas. Você acha que as letras daqueles clássicos do GN’R têm ALGO a ver com a atenção dada a elas, em comparação a outras bandas nem tão proeminentes, como o Great White ou outras?
Alan Niven: Muito desse lance de muso do Axl é predominantemente impulsionado por conflito e ódio… mas, no que diz respeito aos sexos, ele é um cão vadio sem preferência… e continuando, o quão doces são ‘Sweet Child’ e ‘Rocket Queen’? Aquilo é Axl no papel de anjo. Talvez até um anjo bissexual. Quem realmente é a Rocket Queen? Vamos falar daqueles tules de penas, aqueles shortinhos brancos… mas sim, você está certo. E todos nós sabíamos, mas eu não achava que as declarações de Axl eram gratuitas, então eu podia corroborá-las como sendo sinceras.
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